Como identificar sinais de violência no Carnaval: Veja como foi a live de Djamila Ribeiro e Rosilene Pimentel

Não conseguiu assistir à live da última quarta-feira, 26? Fique tranquila, preparamos um resumo especial com os principais pontos da nossa conversa sobre “Será que é amor? Identificando os Sinais de Violência no Carnaval”.
Agradecemos imensamente a todas as pessoas que se juntaram a nós de vários estados brasileiros e também de outros países, como Estados Unidos, França e Portugal. Foi um encontro maravilhoso, cheio de troca, reflexão e apoio mútuo.
Durante a live, foi discutido o assédio nas relações de trabalho, com foco nas mulheres que atuam nos espaços do Carnaval. Elas frequentemente enfrentam diversas formas de violência, incluindo relações de poder abusivas. Muitas vezes, quem oferece o emprego acredita que as mulheres devem ceder em troca da oportunidade de trabalho, mas isso é uma forma de violência. É fundamental que as mulheres denunciem esses abusos.
Além disso, muitas dessas mulheres se veem em situações em que têm medo de denunciar, especialmente devido à insegurança em seu ambiente de trabalho. Lembre-se, você não está sozinha. Existe uma rede de apoio disponível para te acolher e ajudar no que for necessário.
Em caso de violência sexual, quais hospitais de referência estão disponíveis em São Paulo?
A mulher vítima de violência sexual pode procurar qualquer unidade de saúde próxima a ela, mas também pode se dirigir a um hospital de referência.
Um exemplo é o Hospital da Mulher, anteriormente conhecido como Pérola Byington. Este hospital funciona 24 horas por dia e oferece o atendimento imediato, aplicando os protocolos de saúde necessários, que inclui, por exemplo: a administração de profilaxias e pílulas para prevenir a gravidez indesejada, além de outros tratamentos e encaminhamentos.
A legislação é clara: qualquer hospital ou unidade de saúde próxima à mulher no momento da violência deve oferecer os primeiros socorros e atendimento inicial, independentemente de ser um hospital de referência.
O que fazer ao perceber uma situação de violência?
Nessa situação, é essencial oferecer um atendimento com escuta atenta e acolhedora, que valide a fala da mulher. Vivemos em uma cultura que frequentemente descredibiliza as mulheres, julga suas experiências, duvida de suas denúncias, as considera exageradas e as culpa pela violência que sofreram.
“Mulherada, aproveitem a folia! Brinquem, curtam, mas se ocorrer qualquer situação de violência, lembrem-se: nossos corpos não estão disponíveis. Denunciem e busquem ajuda. Existe uma rede de atendimento e proteção à mulher pronta para apoiar e acolher vocês.” — Rosilene Pimentel
Assista à live completa: https://www.instagram.com/p/DGg22v2RJ-q/
Acesse a lista completa de serviços na cartilha “Será que é amor? Enfrentamento à violência contra as mulheres”, disponível no link a seguir: Será que é amor? CARTILHA SOBRE O ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
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