Djamila Ribeiro

Djamila Ribeiro inaugura biblioteca antirracista em escola de SP

Na terça-feira, 13, Djamila Ribeiro fez uma visita especial à Escola Estadual Professor Andronico de Mello, em São Paulo, para inaugurar a Biblioteca Antirracista Marielle Franco. A filósofa atendeu a um convite feito pelos estudantes, em vídeo publicado nas redes sociais no final de maio. Confira mais detalhes:

A biblioteca

O espaço foi idealizado por estudantes e professoras a partir da percepção da falta de diversidade nos livros disponíveis no colégio. Para mudar a situação, que contrastava com o fato de a maioria dos alunos ser de não brancos, os jovens decidiram arrecadar livros de autoras e autores negros, muitos dos quais escritos por Djamila Ribeiro.

“Fiquei extremamente feliz por saber que eu fui a escritora escolhida por eles/as e que as/os professoras/es estão utilizando minhas obras em sala de aula”, disse Djamila Ribeiro em seu perfil do Instagram. “Deixo aqui minha gratidão pela recepção tão amorosa com música, presentes, afeto, e desejo sucesso na trajetória de vocês! Uma honra fazer parte dessa mudança”, acrescentou.

Djamila Ribeiro é ex-professora do ensino público e a visita à Andronico de Mello foi a retomada de um hábito que teve de ser suspenso devido à pandemia. A escola abriga cerca de 450 alunos do ensino médio em período integral.

Com a mobilização, os estudantes conseguiram arrecadar mais de 200 títulos, e deram vida à Biblioteca Antirracista Marielle Franco.

Mais livros para o acervo antisrracista

Durante a inauguração do espaço, Djamila Ribeiro doou exemplares de seus livros e de autoras e autores do selo Sueli Carneiro, coordenado por ela na Editora Jandaíra.

“Aproveitei também para fazer a minha doação dos meus livros e dos livros que publico pelo Selo Editorial para o acervo da Biblioteca. É nisso que acredito: na transformação coletiva pela educação!”, destacou.

No Instagram, a filósofa ainda falou da busca pela democratização do acesso à leitura de livros escritos por pessoas negras.

“Tem sido uma luta diária. Feliz de ter encontrado o mesmo propósito nas alunas que construíram a Biblioteca Antirracista Marielle Franco”.

 

 

*Com informações do SPTV

Sair da versão mobile