Djamila Ribeiro

Djamila Ribeiro participa de eventos literários em Teresina e Ribeirão Preto

Agosto está movimentado! Este mês, Djamila Ribeiro participou do Salão do Livro do Piauí, SALiPi, em Terezina, e da Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto.

Na capital piauiense, a filósofa brasileira apresentou ao público, no dia 13, seu livro “Cartas para minha avó”, e palestrou sobre os caminhos para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva à luz da luta feminista e antirracista. Esta foi a segunda participação de Djamila no evento. A primeira foi em 2019. Nas palavras da filósofa, o SALiPi é “um dos mais aguardados eventos literários do ano”.

“Foi nesse lugar tão querido que comecei uma nova apresentação, focada exclusivamente no livro ‘Cartas para minha avó’. Li algumas cartas e refleti a partir de episódios da minha infância. Ao final, deixei minhas flores a Janaína Bezerra, estudante da UFPI, que nos deixou de modo tão brutal. O julgamento está chegando e estamos atentas”, escreveu Djamila em seu perfil do Instagram, relembrando o caso da estudante de jornalismo de 22 anos, Janaína Bezerra, estuprada e morta em uma sala de mestrado da Universidade Federal do Piauí, no dia 28 de janeiro deste ano.

 

A Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto também recebeu o lançamento de “Cartas para minha avó”, no dia 16 de agosto. E no dia 17, foi a vez de Djamila prestigiar a estreia da turnê da escritora afrocolombiana Velia Vidal, que está lançando no Brasil “Águas de estuário”, pelo selo Sueli Carneiro, da editora Jandaíra. Além de coordenadora do selo, Djamila assina a apresentação da edição brasileira da obra de Vidal.

“Estou adorando fazer a leitura dessas cartas e compartilhar alguns casos da minha infância e adolescência para refletir o presente. Foi para um auditório intimista na Biblioteca Sinhá Junqueira (será que precisamos rever esse nome? rs), com transmissão ao vivo para o quintal da biblioteca. Foi lindo, agradeço a todas as pessoas que compareceram”, registrou Djamila em seu Instagram.

 

 

A filósofa também destacou a passagem de Velia Vidal pelo Brasil:

“Vidal é a primeira afro-latina traduzida no Selo Editorial que coordeno, e com seu livro “Águas de Estuário” faz as pontes entre Brasil e Colômbia, países com tantas semelhanças, para refletir sobre os desafios para a melhoria de vida da população negra”.

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