Imprensa repercute Djamila Ribeiro como 1ª brasileira a lecionar em programa do MIT que homenageia Martin Luther King

Redação

28 de abril de 2025

Sim. Djamila Ribeiro é a primeira brasileira a lecionar no programa Dr. Martin Luther King Jr., do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Sua candidatura foi  aprovada por unanimidade entre todos os departamentos envolvidos. A notícia foi divulgada, em primeira mão, pelo Estadão, em entrevista de Ribeiro a Alice Ferraz, publicada nesse domingo (27).

“Meu nome foi aprovado para começar a lecionar em setembro. Dessa vez, fico um ano e posso estender por mais um. Estou animada com a estrutura e o tempo para desenvolver um trabalho mais consistente”, contou ao jornal a agora professora do MIT, que, antes de seguir para os Estados Unidos, sai, em maio, em turnê pela Europa e África.

No Instagram, o Estadão ressaltou a trajetória e a multiplicidade dos campos de atuação de Djamila.

“Autora, conferencista internacional e uma das vozes mais influentes do debate público brasileiro, Djamila Ribeiro continua se apresentando, antes de tudo, como professora. Para ela, ensinar nunca foi apenas uma ocupação: é uma ferramenta de emancipação. ⁣Agora, a mente por trás de livros como “Lugar de fala” e “Pequeno manual antirracista” se torna a primeira brasileira a lecionar no prestigiado programa que homenageia Martin Luther King no Instituto de Tecnologia de Massachussets, o MIT”, postou o semanário em seu perfil na rede social. ⁣

A notícia foi compartilhada por outros meio de comunicação, como Metrópoles, Correio Braziliense e BNews.

Sobre o Programa Dr. Martin Luther King Jr.

Criado em 1991, o Programa de Professores e Pesquisadores Visitantes Dr. Martin Luther King Jr. recebe, no MIT, acadêmicos de destaque para nomeações como visitantes. O Instituto busca atrair candidatos que sejam, nas palavras do Dr. King, “pioneiros na liberdade humana, acadêmica, científica e religiosa”.

Segundo o site o programa, os pesquisadores convidados se distinguem por suas realizações acadêmicas e produção intelectual, bem como por sua capacidade de enriquecer a vida intelectual e comunitária do Instituto. Pesquisadores anteriores incluíram engenheiros, matemáticos e cientistas da computação, além de especialistas em políticas públicas, cineastas e artistas musicais.

Durante sua estadia no MIT, os pesquisadores se envolvem profundamente com a comunidade do Instituto. Como parte do programa, eles desenvolvem suas próprias agendas de pesquisa e dedicam tempo para interagir com estudantes de graduação e pós-graduação, além de ministrar cursos e colaborar com especialistas do MIT em suas áreas de atuação.

Djamila Ribeiro segue quebrando barreiras antes intransponíveis para a entrada do pensamento brasileiro. Nas palavras da própria professora, ao Estadão: “Muitos brasileiros chegam intimidados lá fora. Eu também me senti assim. Mas depois entendi: não devemos nada. Nossa produção intelectual é riquíssima. Precisamos trocar em pé de igualdade.”

 

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