No Dia Internacional para Abolição da Escravidão (2 de dezembro), Djamila Ribeiro realizou o lançamento de ‘Where We Stand’, na livraria da ONU, em Nova York. O site da organização internacional destacou a data, exaltando o trabalho da filósofa brasileira na luta pela dignidade do povo negro.

“Na Livraria da ONU, em Nova Iorque, a brasileira Djamila Ribeiro acolhe uma sessão de autógrafos pelo novo livro “Where we Stand”, recentemente publicado pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos”, diz o site da ONU, lembrando que, para as Nações Unidas, o dia 2 de dezembro simboliza a busca pela erradicação de todas as formas de sujeição do ser humano, “que incluem trabalho infantil e recrutamento forçado de crianças para uso em conflitos armados”.

Lançamento e participação

No Instagram, Djamila celebrou sua presença na ONU.

“Hoje (2) foi um dia muito especial: fui entrevistada pelo podcast da ONU sobre a edição em inglês de ‘Lugar de Fala’, ‘Where We Stand’. Não bastasse essa oportunidade incrível, a livraria da ONU adquiriu a obra e solicitou que eu autografasse 50 exemplares! Tudo articulado pela equipe do Dia da Memória da Abolição, Jayashri Wyatt e Beatriz D’Alessandro, a quem agradeço por tudo”, pontuou Djamila.

Ela lembrou também suas participações em outros importantes eventos realizados na sede da Organização das Nações Unidas.

“Estive algumas vezes na sede da ONU. Duas vezes em 2016 participei de eventos laterais falando sobre feminismo. Em 2023, porém, foi especial: fui a primeira brasileira da história a ser a palestrante principal no Dia em Memória da Abolição da Escravidão e o Comércio Transatlântico de Escravizados, na Assembleia Geral da ONU, a convite do então Presidente da Assembleia Geral, Csaba Kórösi e do Secretário Geral Antonio Guterres”, escreveu, enfatizando os frutíferos desdobramentos de sua participação pioneira.

“Após esse encontro, fiz formações para colaboradores e discussões internas sobre antirracismo. Fico feliz por seguirmos em parceria, criando pontes e agradeço pelo apoio ao meu trabalho. Quem adquirir o exemplar autografado na livraria da ONU, me marca que vou adorar ver!”, finalizou.